Você sabe o que é a Falência Ovariana Precoce – FOP?
A menopausa, período caracterizado pelo fim da menstruação e da atividade reprodutiva feminina é uma fase natural. Geralmente, ocorre entre os 46 anos e 51 anos de idade, mas pode chegar mais cedo, antes dos 40 anos, caracterizando uma menopausa precoce ou a Falência Ovariana Precoce (FOP).
Apesar de parecidas, os ginecologistas alertam que existem diferenças entre elas.
Mulheres com FOP podem apresentar ciclos menstruais irregulares durante anos e, inclusive, engravidar. Já aquelas com menopausa precoce não têm mais ciclos menstruais e, consequentemente, não podem engravidar de forma espontânea.
Quais as causas da Falência Ovariana Precoce?
Para os ginecologistas, diversos fatores podem causar a Falência Ovariana Precoce. Entre eles, destacamos:
– Consequências de um procedimento cirúrgico nos ovários;
– Fatores genéticos, como alterações gênicas do cromossomo X;
– Causa autoimune: o organismo produz anticorpos contra o próprio ovário;
– Causas iatrogênicas: cirurgias nos ovários ou tratamentos de radioterapia e quimioterapia, por exemplo.
Os sintomas da FOP são os clássicos sinais do climatério: amenorreia (ausência de menstruação); ondas de calor; irritabilidade; falta de libido e secura vaginal.
Malefícios da FOP para a mulher
Em estágios mais avançados, a FOP pode também causar maior tendência da paciente para desenvolver vaginites e cistites. As mulheres com FOP têm também maior risco de desenvolver osteoporose, além de doenças cardiovasculares, neurológicas e psiquiátricas, e, quanto mais jovem for a paciente, mais graves costumam ser as consequências.
Procurar o ginecologista é o melhor caminho
O diagnóstico só é possível a partir da realização de dosagens e exames hormonais, por isso é essencial que as visitas ao ginecologista sejam constantes. É importante ter um profissional de confiança para orientar, apresentar as opções de tratamentos e dar o apoio que a mulher precisa.
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