Reposição hormonal: a terapia do bem-estar

Mesmo sendo fases naturais ao longo da vida, o climatério e a menopausa são temidos pela maioria das mulheres. Em alguns casos, essas “fases” vêm acompanhadas de sintomas nada agradáveis (sensação de calor intenso, secura vaginal, cansaço frequente, diminuição da libido) comprometem a qualidade de vida daquelas que se aproximam dos 50 anos.

É nessa idade que o organismo deixa de produzir, de forma lenta e gradativa, os hormônios estrogênio, progesterona e testosterona, importantes na proteção do cérebro, coração, ossos, bem como desejo sexual.

Para a manutenção da saúde hormonal e assim, enfrentar melhor essa nova fase, as mulheres têm a alternativa de praticar a reposição hormonal.

Vamos entender melhor sobre essa terapia considerada “renovação de vida”.

A reposição hormonal

Quando retiramos algum objeto do lugar, ou ainda, quando não conseguimos colocar uma peça no espaço correto, pedimos uma “ajudinha” para alguém e logo fica tudo em ordem, certo?

Foi uma comparação simples só para termos uma ideia de como a reposição hormonal age no corpo da mulher. Ela existe para colocar os hormônios que estão em falta ou complementar os que já existem.

Métodos

Não existe uma maneira considerada padrão. O tratamento é individualizado, então, cada paciente tem sua necessidade e/ou preferência, que precisa ser analisada e debatida com o médico ginecologista.

A maioria dos hormônios utilizados é sintetizada em laboratório e têm estrutura química e efeitos semelhantes aos hormônios produzidos pelo organismo da mulher.

Para realizar a reposição hormonal, diversos métodos podem ser utilizados como os comprimidos (via oral), gel, cremes e adesivos (reposição transdérmica). Por isso, é de extrema importância que haja uma conversa detalhada com o ginecologista, que vai analisar com apoio de exames e do histórico da paciente, o que mais se encaixa a ela.

Atenção!

Mulheres que foram diagnosticadas com câncer de mama, trombose ou portadoras de sangramento uterino anormal devem ficar mais atentas quanto à prática da reposição hormonal, pois ela pode agravar o quadro clínico.

O médico ginecologista deve ser informado de todos os tratamentos realizados pela paciente para que possa ministrar o melhor tratamento.

Sinal de alerta na reposição hormonal

Logo após os primeiros sintomas do climatério, a mulher deve ficar alerta. Eles são os principais indicadores de que é preciso passar por uma consulta mais específica com o ginecologista. O uso de terapia hormonal deve ser individualizado, com base na relação risco benefício de cada mulher.

Consultar o médico é a melhor saída para que juntos encontrem uma opção mais efetiva para reconquistar o bem-estar e disposição.

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