DIU de cobre ou hormonal?

Muitas mulheres ficam em dúvida na hora de escolher o método contraceptivo devido à diversidade de opções disponíveis atualmente. Além da tradicional pílula anticoncepcional, há o anel vaginal, a camisinha feminina, o adesivo anticoncepcional, o DIU e o SIU.

Para quem quer optar por métodos de longa duração, o DIU e o SIU são as opções mais indicadas. Ambos ficam dentro do útero, têm formato “T” e não permitem que os espermatozoides cheguem ao óvulo, impedindo a fecundação.

 

Principais diferenças entre o SIU e o DIU:

DIU

  • Feito de cobre, material que possui função espermicida, ou seja, os espermatozoides morrem assim que entram em contato com ele.
  • Não contém hormônio.
  • A paciente ovula e apresenta o ciclo menstrual normalmente, em alguns casos um pouco mais volumoso.
  • Não é indicado para quem possuiu desconfortos relacionados a menstruação, como TPM, cólicas, fluxo alto ou que dure mais de cinco dias.

SIU ou DIU Hormonal

  • Feito de plástico.
  • Libera diariamente uma pequena quantidade de levonorgestrel, hormônio responsável por impedir a gravidez.
  • Inibe o crescimento do endométrio, camada interna do útero que se expande após a ovulação.
  • Em aproximadamente 50% dos ciclos impossibilita que a mulher ovule, resultando em menstruações curtas e menos intensas.
  • Altera o muco do colo do útero, tornando-o mais espesso e dificultando a passagem do espermatozoide.

Tanto a colocação do SIU, também conhecido por Mirena, quanto a do DIU deve ser orientada pelo médico ginecologista, somente ele, através de exames clínicos e preventivos, pode avaliar necessidade de cada mulher e realizar o procedimento de colocação.

A implantação é um processo que causa um pequeno incomodo e a paciente pode optar ou não por anestesia. Quarenta dias após o procedimento a paciente precisa passar por um exame de ultrassom, que vai averiguar as condições e posicionamento do dispositivo, após este prazo o acompanhamento passa a ser semestral.

O Mirena é indicado para mulheres que:

  • Não têm filhos e buscam planejamento familiar.
  • Apresentam o fluxo menstrual intenso.
  • Sofrem com a endometriose.
  • São portadoras de miomas.
  • Tiveram trombose.
  • Já entraram na menopausa, pois ele protege o endométrio da reposição de estrógeno.
  • Esquecem com frequência de tomar a pílula ou tem intolerância a outros tratamentos.

Diferentemente de outros anticoncepcionais ele não provoca o ganho de peso, e possui efeitos colaterais mínimos, como pequenos sangramentos, dor de cabeça, dor abdominal e sensibilidade nas mamas, pois fica alojado dentro do útero e os hormônios praticamente não caem na corrente sanguínea.

 

 

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