Radiofrequência fracionada: uma nova opção para atrofia vaginal

A atrofia vaginal é conhecida por ser uma vilã do prazer feminino. Tem como sintomas ardência, secura vaginal, desconforto durante a relação sexual, entre outros. É um assunto que deve ser mencionado durante a consulta com um ginecologista, mas muitas mulheres ainda se sentem tímidas e deixam de relatar tais sintomas aos médicos.

Desencadeada por fatores como múltiplos partos, tratamento contra o câncer, fatores fisiológicos, menopausa ou tratamentos medicamentosos específicos, a atrofia vaginal causa o ressecamento da mucosa, tornando a camada da parede vaginal mais fina e delicada.

A boa notícia é que a medicina já tem solução para isso. É comum observarmos tratamentos que administram a reposição hormonal, mas estudos e avanços tecnológicos trouxeram ao mercado tratamentos mais eficazes.

Um deles é o Linly, um dispositivo de radiofrequência fracionada, que atua diretamente na mucosa vaginal. O aparelho libera pequenos pulsos de energia, muito rápidos e indolores que estimulam a produção de colágeno no local.

Após o tratamento, as paredes vaginais tendem a ser tornarem mais espessas, recuperando, na maior parte dos casos, a lubrificação e o prazer durante a relação sexual.

As sessões do tratamento são rápidas, entre 20 e 30 minutos, e a quantidade varia de acordo com a indicação do médico. A ponteira utilizada para a aplicação dos pulsos possui formato anatômico, proporcionando mais conforto durante o tratamento.

Outras indicações

A atuação do Linly pode ser mais ampla. Ele também é eficaz no tratamento de outros problemas que acometem a saúde íntima feminina, como:

  • Síndrome urogenital;
  • Incontinência urinária;
  • Flacidez vulvar;
  • Líquen e prurido vultar externo;
  • Rejuvenescimento íntimo.

Somente o ginecologista está apto a recomendar o tratamento com a radiofrequência. Para isso, o profissional terá que realizar exames e avaliações em consultório, antes de um diagnóstico preciso.

Se você identificou alguns desses sintomas, converse com seu ginecologista. Ele certamente vai te ajudar.

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