Quando devo fazer mamografia?

Outubro é rosa! Um mês dedicado a conscientização do câncer de mama. Só em 2016, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), eram esperados mais de 57 mil novos casos deste tipo de tumor em mulheres brasileiras. A doença pode ser extremamente agressiva e merece nossa atenção.

Muitas mulheres recebem informações sobre a doença, mas nem todas realizam o autoexame para detecção de alterações nas mamas ou procuram um ginecologista com frequência para exames.

O Inca recomenda que mulheres entre 50 e 69 anos devem fazer a mamografia – a melhor maneira de detecção precoce do tumor nas mamas – ao menos uma vez a cada dois anos.

Já a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) acreditam que o ideal é que as brasileiras façam a mamografia, a partir dos 40 anos, uma vez por ano.

Consultar seu ginecologista com frequência é um ótimo caminho para verificar eventuais alterações na mama. É esse profissional quem está apto a indicar exames e aconselhar tratamentos para cada caso.

Mas, como surge o câncer de mama?

As células do nosso corpo estão em constante multiplicação. Quando, por algum fator ambiental, genético ou hormonal, as células da mama passam a se multiplicar de maneira anormal surgem massas que podem se desenvolver para tumores malignos ou benignos.

Existem vários tipos de câncer de mama, alguns surgem de maneira mais lenta, outros se desenvolvem mais rapidamente. O câncer de mama é mais comum entre as mulheres, depois do câncer de pele não melanoma.

Fatores de risco

Alguns fatores aumentam a possibilidade do desenvolvimento da doença. Ter a manifestação de algum deles não significa necessariamente que a mulher desenvolverá o câncer de mama, indica que ela deve olhar com mais atenção aos sinais dados pelo seu corpo.

Genéticos

A presença no histórico familiar de casos de câncer de ovário, câncer de mama tanto masculino como feminino, principalmente antes dos 50 anos, alterações nos genes BRCA1 e BRCA2 são fatores de riscos ligados à genética.

Hormonal

Fatores hormonais também merecem atenção. Ter a primeira menstruação antes dos 12 anos, não ter filhos ou ter a primeira gravidez após os 30 anos, passar pela menopausa após os 55 anos e uso de contraceptivos hormonais são indicativos de atenção.

Obesidade, sedentarismo, tabagismo e uso excessivo de álcool também são agravantes na possibilidade do câncer de mama.

Prevenção e detecção

O corpo fala, por isso o importante é se observar. A técnica mais importante é sentir-se confortável e notar cada pequena alteração mamária. O autoexame é um importante aliado da mulher na detecção precoce de qualquer anormalidade, por isso, é preciso ficar atenta a algumas modificações nas mamas:

  • Nódulos duros e indolores;
  • Pele mamária avermelhada, repuxada com aspecto de casca de laranja;
  • Bico do peito com tamanho ou formato alterado;
  • Saída de líquidos inesperada pelos mamilos.

Procurar um ginecologista ao menor sinal de mudança vai auxiliá-la a descartar qualquer dúvida e a buscar um diagnóstico correto e que contribua para sua saúde e qualidade de vida.

 

Leave a reply